O anseio de buscar uma formatação de qualidade para um modelo de gestão na área da saúde, capaz de dar uma resposta positiva à demanda existente na cidade de Imperatriz, no Maranhão, foi o que motivou a visita técnica de representantes do município ao Hospital do Subúrbio (HS), realizada nesta sexta-feira, 18 de maio.
“Vimos na experiência exitosa do Hospital do Subúrbio uma esperança de levar o modelo para Imperatriz”, afirmou Isabel Macêdo, assessora de Planejamento e Projetos Especiais da Secretaria Municipal de Saúde de Imperatriz. A assessora esteve acompanhada, na visita, por Flávio Matos, representante institucional do município de Imperatriz em Brasília. Segundo ele, a Secretaria Municipal de Saúde tem buscado um novo jeito de se fazer saúde, e o tripé formado por ente municipal, parceiro privado e população pode fazer surgir uma fórmula de sucesso duradouro, por meio de uma PPP.
Recebidos pelos diretores do HS Lícia Cavalcanti e Jorge Motta, os dois representantes da cidade de Imperatriz coletaram informações sobre aspectos da PPP do hospital, serviços prestados e estrutura. “Estamos saindo daqui com todas as informações que buscávamos”, destacou Isabel, que antecipou o desejo de retornar ao HS no mês de junho, para um segundo momento de diálogo, indicando o perfil de um novo hospital municipal para Imperatriz. “Viemos buscar a experiência do Hospital do Subúrio a fim de poder entregar para a nossa população um serviço de SUS que dê resposta resolutiva”, explicou Isabel.
A procura por um modelo que traga melhorias para a rede de saúde do município é cercada por uma ampla avaliação. Flávio Matos ressalta que um dos objetivos da visita era saber o que a iniciativa privada considera “vantagem” e o que faz com que ela tenha interesse em uma PPP. “A PPP tem que ser boa para todos”, o que implicaria em um parceiro privado com a contrapartida financeira, o ente público com a garantia de uma gestão de qualidade e a população com suporte adequado e assistência gratuita.
Imperatriz é a segunda maior cidade do estado do Maranhão, perdendo apenas para a capital São Luís. Com 258 mil habitantes, conta com um hospital municipal e outro estadual, duas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e 38 Unidades Básicas de Saúde. O hospital municipal, que atende casos de média e alta complexidade, atende cerca de 1 milhão de pessoas por mês, absorvendo a demanda de 43 municípios da região, além de cidades do Tocantins e Pará. São 365 leitos, sendo 15 psiquiátricos e 30 leitos de UTI.