O Hospital do Subúrbio (HS) está sendo preparado para integrar a rede de referência no atendimento a pacientes com COVID-19 que necessitam de internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A Emergência do hospital está em obras para atender, o mais breve possível, os casos de pacientes graves com o novo coronavírus, encontrando-se fechada para atendimento ao público em geral que busque a unidade de forma espontânea.
Diante dessa situação emergencial, os pacientes não COVID que necessitem de internação serão recebidos no HS exclusivamente via Central Estadual de Regulação e SAMU. Já as pessoas com sintomas gripais persistentes ou agravados devem procurar atendimento em unidades de saúde, as quais farão o encaminhamento hospitalar dos pacientes que necessitem de internação e procedimentos de maior complexidade.
A mudança na rotina de atendimento do HS foi informada às lideranças comunitárias do Subúrbio Ferroviário de Salvador, antes de ser colocada em prática, em reunião ocorrida no dia 24 de março. Gestores do HS e representantes da Diretoria de Gestão de Unidades Consorciadas e em Parceria Público Privada (DGECOP/Sesab) explicaram as alterações que visam adaptar o hospital para atendimento dos pacientes graves vítimas do novo coronavírus.
O Hospital do Subúrbio ganhará 118 novos leitos direcionados a pacientes graves com COVID-19, sendo 58 leitos na Emergência e 60 leitos em um hospital de campanha que está sendo montado na área do estacionamento. A equipe do HS está colocando em prática um plano de ação para receber o aumento da demanda, com o desenvolvimento de fluxos de atendimento, atuação da equipe de Infectologia e treinamentos, incluindo o uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual para garantir a segurança dos profissionais.
“Estamos unidos no desejo de que passemos por essa situação da melhor maneira possível. Em média 83% dos infectados terão sintomas leves e devem ser tratados em casa; os demais precisarão ser internados. Precisamos vocacionar os hospitais que já têm estrutura de UTI, que possam receber essa população, buscar aqueles que têm capacidade técnica. Neste momento, precisamos do HS para ser referência da COVID-19”, esclareceu Camila Lisboa, da DGECOP. Os líderes comunitários acenaram de forma positiva. “Precisamos ter consciência de que estamos aqui para ajudar uns aos outros. Conscientizo a minha comunidade neste sentido, com orientações”, afirmou Maria Lima, representante da comunidade do Paraguari.