Lideranças comunitárias do Subúrbio Ferroviário de Salvador participaram, nesta quinta-feira (16), de uma reunião com o diretor-técnico do Hospital do Subúrbio, Jorge Motta, com a coordenadora do Serviço Social, Simone Alencar, e a assistente da diretoria, Luci Souza. Promovido pela unidade de saúde, o encontro possibilitou a participação de 15 membros de comunidades locais e o debate de questões relacionadas ao funcionamento do hospital.
Durante o encontro, foi apresentado o perfil do hospital, que é de prestar atendimento nos casos de urgência e emergência, um balanço da evolução do atendimento ao longo destes cinco anos, a quantidade diária de pessoas que se dirigem ao hospital, número de funcionários, capacidade instalada, indicadores de permanência e satisfação.
“A ocupação é algo que precisa de algum ajuste. O hospital tem 313 leitos e tem sua capacidade física instalada vencida, girando entre 114% e 118% de ocupação. E é o tempo médio de permanência que nos permite avaliar se o hospital está girando bem. Entre o atendimento clínico e o cirúrgico, a média é de apenas nove dias. Um indicador considerado muito bom em relação a outros hospitais. Por conta da quantidade de traumas que chegam, o HS é reconhecido como uma unidade cirúrgica”.
De acordo com o Dr. Jorge Motta, no primeiro ano de funcionamento, foram realizadas 19 a 20 cirurgias e hoje são feitas 33 cirurgias por dia. A taxa de infecção a cada mil pessoas é de apenas cinco pacientes. E o índice de satisfação é extremamente positivo, com mais de 95% de respostas favoráveis.
“Quase a metade dos pacientes que chegam são por conta de trauma e AVC e apesar das dificuldades enfrentadas, a equipe tem a preocupação constante em fazer sempre o melhor. Quem passa por aqui tem esse sentimento da boa assistência prestada”.
Para o líder comunitário Antônio José dos Santos, também presidente da Associação de Moradores do Hospital do Subúrbio, a iniciativa é única e precisa ser valorizada. “Desde 2012, que o hospital busca estreitar as relações com a comunidade. E apesar de ser uma unidade reconhecida internacionalmente, ainda existem problemas relacionados ao atendimento. A nossa principal reivindicação é a construção de um ambulatório anexo ao hospital. Precisamos de nefrologistas, geriatras, ginecologistas”
Foram debatidas ainda questões como a prestação de exames de imagem, a necessidade de equipes de retaguarda ambulatorial, instalação e organização do comércio nas imediações da unidade de saúde, assuntos como a contratação de novos médicos, a situação das UPAs, dentre outras.
Dentro do modelo de prestação de contas, ficou definido que os encontros com as lideranças irão acontecer a cada três meses, sempre nas dependências do hospital.
Ascom/Hospital do Subúrbio
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