A organização dos serviços de saúde que são prestados à população no Subúrbio é a principal discussão de encontros periódicos que acontecem com representantes do Distrito Sanitário do Subúrbio Ferroviário de Salvador (DSSF) e gestores de unidades de saúde que estão presentes na localidade. Na quarta-feira (22/8), uma nova reunião foi realizada no Hospital do Subúrbio (HS) com a presença de um comitê, escolhido para tratar das questões. O encontro deu início à elaboração de um projeto completo de assistência para a população do Subúrbio Ferroviário, que será encaminhado para autoridades do Município e do Estado.
Entre os presentes, Lícia Cavalcanti, diretora médica do HS, Sílvia Pimentel, coordenadora do DSSF, Regina Miranda, da Coordenação Estadual do Sistema de Atendimentos às Urgências e Emergências da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), Margarida Miranda, coordenadora da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Escada e coordenadora da emergência adulto do HS, Carolina Alves, representante da Educação Permanente da Central Municipal de Regulação, e Liege Drummond, representante da Sesab.
Para Lícia Cavalcanti, a elaboração de um projeto completo de assistência é de fundamental importância pra o Subúrbio Ferroviário. “Desta forma, a população vai saber para onde deve ser direcionada no seu primeiro atendimento, encontrando sempre todo o suporte necessário”, disse.
Segundo ela, a rede do Subúrbio é ampla e precisa estar interligada. “O Subúrbio Ferroviário é uma das regiões de Salvador que conta com o maior número de equipes do Programa Saúde da Família. Além disso, também dispõe de número suficiente de unidades para atendimentos, incluindo o Hospital do Subúrbio. Estamos pensando na organização de toda esta rede. É sempre necessário fortalecer o que já existe. O importante é diagnosticar a situação destes serviços e elaborar recomendações para que se tenha as condições necessárias para o bom funcionamento”, afirma.
O encontro, que tem previsão para acontecer a cada semana, discute, entre outras questões, formas para facilitar os serviços de saúde na localidade, como a orientação adequada na recepção aos pacientes, direcionando os casos de maior gravidade para unidades como o Hospital do Subúrbio, e os de menor gravidade e urgência para unidades de saúde de menor porte e de pronto-atendimento. Desta forma, busca-se uma maior agilidade na assistência em todas as unidades e hospitais.