O Hospital do Subúrbio (HS) realiza, no dia 28 deste mês, terça-feira, a I Sessão de Vigilância Epidemiológica, durante a qual será abordado o tema Doença pelo Vírus Ebola. O objetivo, como explica a enfermeira sanitarista Edleide Xavier, é debater o assunto entre os profissionais de saúde da unidade, ampliando os seus conhecimentos sobre a doença.
“O Ebola é uma doença epidêmica e de grande amplitude na saúde pública mundial. Precisamos difundir o máximo de informações sobre o tema entre os colaboradores do Hospital do Subúrbio”, afirma a enfermeira.
Ela lembra que a Doença pelo Vírus Ebola, a DVE, foi identificada pela primeira vez em 1976, no Zaire, e que, desde então, vários surtos foram registrados no continente africano. “É uma das mais importantes doenças na África Subsaariana, ocasionando surtos esporádicos e afetando diversos países”, destaca.
Em 8 de agosto deste ano, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII) em decorrência da epidemia de ebola na África Ocidental. “Considerando a emergência internacional, é importante que os serviços de saúde estejam preparados para lidar com um possível atendimento a um caso suspeito”, diz Edleide.
A I Sessão de Vigilância Epidemiológica do HS será aberta pela diretora-geral da unidade, Dra. Lícia Cavalcanti. Em seguida, a enfermeira Edleide Xavier discorrerá sobre os aspectos epidemiológicos da DVE. Ela falará ainda sobre a fisiopatogenia da doença, as manifestações clínicas, o diagnóstico, o manejo do paciente e a prevenção.
Na programação consta ainda fala de Dra. Giovana Orrico, infectologista do HS, sobre o Protocolo de Manejo de casos suspeitos da DVE, e participação de Dra. Eline Araújo, infectologista da CCIH do HS, que mediará discussão sobre o tema.
Mensalmente, uma nova sessão de Vigilância Epidemiológica será realizada no HS. Serão abordadas temáticas de relevância para a saúde pública. Em novembro, o tema a ser debatido será a Febre de Chikungunya, uma doença atualmente presente em território brasileiro.
“Se considerarmos o Distrito do Subúrbio Ferroviário, atendemos no HS parcela significativa de pacientes com doenças infectocontagiosas, como tuberculose, meningite e dengue. Sazonalmente, são assistidas pessoas com leptospirose e coqueluche. São enfermidades, por exemplo, que podem vir a ser abordadas nas sessões”, considera a enfermeira Edleide Xavier.