O Dia do Fisioterapeuta no Hospital do Subúrbio (HS) contou com programação dedicada à equipe de Fisioterapia da instituição e profissionais convidados de outras categorias, que assistiram a palestras sobre ética e a importância do autoconhecimento e autocuidado. Comemorado todos os anos no dia 13 de outubro, o Dia do Fisioterapeuta foi lembrado no HS na última quinta-feira (07). Cerca de 40 pessoas participaram do evento, que também teve caráter solidário com a arrecadação de kits de higiene pessoal doados pelo público presente, para beneficiar a Associação Cultural Bahia Ginga.
O diretor técnico do HS, Rogério Palmeira, abriu a programação fazendo uma explanação sobre a ética e os conceitos desenvolvidos ao longo da história, além da prática da ética no cotidiano e sua relação com o profissionalismo. “Exercitar a ética é lidar com decisões, conflitos e dilemas. A própria definição de profissionalismo traz o comportamento e a noção de bom senso”, disse Rogério Palmeira, que destacou a adesão dos profissionais, de forma geral, ao conjunto de regras nas instituições em que atuam: os conhecidos “códigos de ética”.
Dentro desse contexto, a gerente de Pessoas do HS, Simone Vargas, falou sobre o Código de Ética do hospital e os seus objetivos. Para a assessora técnica do HS, Lícia Cavalcanti, durante a vivência da pandemia de Covid-19, foram exercidos valores como ética, empatia, respeito, compaixão e dignidade. “Servimos ao próximo mesmo sabendo os riscos a que estávamos expostos. Vocês agiram como profissionais que sabem servir e vivenciar a dor do outro”, ressaltou.
Convidada pela organização do evento para discorrer sobre saúde mental, a psicóloga Bárbara Fialho provocou reflexões e envolveu a equipe de fisioterapeutas em uma análise detalhada sobre autocuidado. “Cuidar de mim mesmo e me colocar à frente não é ser egoísta. O autoconhecimento me permite experimentar o autocuidado; este autocuidado deve preceder o cuidado ao outro”, pontuou a palestrante.