Mais de 80 mil pessoas já foram atendidas pelo Hospital do Subúrbio (HS), desde o início de sua operação em setembro do ano passado. Com isso, foram mais de 234 mil procedimentos de urgência, emergência e de ambulatório de egressos realizados na população assistida, uma média de três procedimentos por pessoa. Os dados fazem parte do levantamento trimestral feito pela unidade hospitalar e compartilhado com a Comissão de Acompanhamento e Gestão do Contrato de Concessão Administrativa do HS, grupo vinculado à Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab).
Pela terceira vez desde o começo de suas atividades, o HS teve os seus indicadores quantitativos e qualitativos avaliados pela comissão, em reunião de apresentação dos dados pelo corpo diretor do hospital, no dia 30 de junho, nas instalações do próprio hospital. A unidade permanece com uma análise positiva de seus resultados, referentes à produção e qualidade dos serviços prestados aos usuários.
Os números condizem com a agilidade e eficiência do trabalho realizado pelo hospital. Nos últimos três meses, período em que o HS funcionou com sua capacidade operacional plena, os atendimentos ultrapassaram os 32 mil. De exames diagnósticos e terapêuticos, foram 161.119, prevalecendo aqueles de laboratório e de radiologia. Se considerado o número total, de nove meses de atividades, a quantidade mais do que dobra: foram 356.760 exames feitos pelo seu Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico (SADT).
Por dia, cerca de 312 pacientes encontram-se internados na unidade hospitalar, o que demonstra a alta taxa de ocupação de seus leitos. Para manter a qualidade da assistência aos pacientes, a equipe do HS se ocupa diariamente e permanentemente da gestão do cuidado desses usuários. No último trimestre, aproximadamente 366 pacientes foram atendidos por dia, na Emergência. “Esse quadro representou a necessidade de instituir, no próprio ambiente da Emergência, médicos diaristas para mantermos os pacientes assistidos, com evolução e prescrição médica diárias, além de reforçar o corpo de enfermagem”, explicou a diretora médica do hospital, Lícia Cavalcanti.
Até meados de junho, 6.741 pessoas foram internadas, destas 2.928 durante o terceiro trimestre de funcionamento. A média de permanência de cada paciente é de 4,45 dias.
Indicadores qualitativos
Além dos indicadores quantitativos, também os qualitativos foram analisados pela equipe do HS e da comissão da Sesab. No último trimestre, a taxa de atendimento de usuários em regime de não-urgência e emergência foi de 10,2%, apenas 0,2% acima do esperado. “Esta situação demonstra que a população não tem encontrado uma Rede Básica de serviços capaz de atender com resolubilidade as suas necessidades, buscando, por consequência, o hospital”, esclareceu a diretora médica.
Ao praticar o acolhimento com classificação de risco (ACCR), o HS atende os mais variados casos de pacientes, incluindo aqueles que não se encontram dentro do perfil da unidade, de urgência e emergência. “O hospital entende que, nessas situações, deve-se priorizar as necessidades do usuário e pensar, portanto, além da meta”, pontuou Lícia Cavalcanti.
Outros indicadores de qualidade também foram analisados positivamente, como a satisfação do usuário que oscilou de 94,79% em seu menor índice (relativo ao serviço da Recepção), a 97,64%, referente aos itens de hotelaria, o que demonstra o cuidado e a eficiência do hospital na prestação de serviços à comunidade.