Uma das doenças mais antigas do mundo e portadora de grande estigma social, a hanseníase foi tema de ação institucional realizada pelo Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) do Hospital do Subúrbio. Na manhã do dia 20, a equipe do NHE falou sobre a doença, explicando para visitantes, na sala de espera principal do hospital, as formas de transmissão, sintomas e tratamento.
Devido ao seu potencial incapacitante, já que pode levar a sérias deformidades físicas, a hanseníase passou a ser cercada por mitos. A sua transmissão, por exemplo, não se dá pelo contato físico, e sim pelas gotículas emitidas pelo doente ao respirar. A equipe do NHE também deixou claro que a doença tem cura e que, durante e após o tratamento, a pessoa com hanseníase deve conviver em família e em sociedade sem necessidade de afastamento.
Fôlderes educativos também foram distribuídos pelo NHE no hospital. O material traz informações variadas, com imagens ilustrativas dos sintomas e aspectos característicos da doença no corpo, como manchas e nódulos.
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, causada pelo microrganismo Mycobacterium leprae e acomete pele e nervos periféricos. É transmitida principalmente pelas vias respiratórias (fala, espirro, tosse) e por meio de contato próximo e prolongado com uma pessoa doente sem tratamento. Para tratá-la, o paciente deve tomar medicação diária e ir uma vez por mês a uma unidade de saúde para receber a dose supervisionada. O medicamento é fornecido gratuitamente e o tratamento dura de 6 a 12 meses.