Todos podem prestar atendimento básico a uma pessoa que esteja em parada cardiorrespiratória, independente da sua área profissional de atuação. Seguindo esse propósito, o curso de Suporte Básico de Vida ministrado no Hospital do Subúrbio (HS) chegou à sua 12ª edição, contabilizando 322 profissionais da instituição treinados, dentre trabalhadores de áreas administrativas ou da saúde.
No dia 9 de janeiro, a equipe de Capacitação Interna do HS, representada pelos enfermeiros Roberto Regis e Iure Alexandrino, esteve reunida com 46 participantes para mostrar o que se deve fazer em uma abordagem inicial a uma vítima de parada cardiorrespiratória (PCR), seja na rua, no shopping ou no próprio ambiente hospitalar.
“O curso estimula as pessoas a terem atitudes corretas em relação à parada. Qualquer um pode participar das aulas”, reforça o coordenador de Ensino e Pesquisa do HS, André Gusmão. Na turma, estavam técnicos e estagiários de enfermagem, enfermeiros, bombeiro civil e agentes de transporte do HS, comprovando que basta querer para aprender a chamada Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP), uma sequência de manobras e procedimentos capazes de garantir a sobrevida do paciente.
Desde dezembro de 2014, quando o HS promoveu o primeiro curso de Suporte Básico de Vida, os treinamentos ocorrem periodicamente e trazem um conhecimento que pode ser essencial em algum momento imprevisível. A assistente de Ensino e Pesquisa, Delma Martinez, colocou em prática o que tinha aprendido em aula quando seu filho, então com 4 anos, engasgou com um bombom. Foi através da manobra de Heimlich, método de desobstrução das vias aéreas superiores por corpo estranho, que Delma provocou a expulsão do doce. A manobra de Heimlich é uma das técnicas ensinadas no curso.
Um atendimento inicial rápido é considerado fundamental para aumentar as chances de salvar uma pessoa em PCR. Tendo vivenciado casos que demandaram essa urgência, Dr. André Gusmão relata a importância de uma ação imediata. “O que importa é começar a reanimação”, afirma ao lembrar de ocorrência no HS, cuja velocidade da equipe de enfermagem ajudou a salvar uma vida, envolvendo um caso de assistolia (ausência total de atividade elétrica no músculo cardíaco).