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Treinamento em Suporte Básico de Vida chega à sua 11ª turma

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Colaboradores simulam procedimento em manequim

O Hospital do Subúrbio (HS) agora conta com mais um grupo de profissionais capacitados para o atendimento básico a pessoas em parada cardiorrespiratória (PCR). O reconhecimento imediato de uma possível PCR e a importância do atendimento rápido foram as principais lições do curso de Suporte Básico de Vida que aconteceu em 18 de fevereiro, no auditório da instituição.

A capacitação reuniu 25 colaboradores do hospital que, orientados pelo enfermeiro Roberto Regis, instrutor e coordenador do curso, aprenderam como colocar em prática os procedimentos técnicos que têm como objetivo o suporte de vida à vítima até a chegada da equipe de emergência. Roberto Regis ressaltou, durante o curso, três aspectos essenciais: a identificação da perda de consciência, o ato de chamar ajuda acionando o serviço de emergência, e a realização de compressões torácicas efetivas. “A cada minuto que passa, perdemos 10% da capacidade cerebral, ou seja, tempo é vida”, afirmou.

Monitora da Laeme orienta o agente de transporte Renato Santos

Segundo Regis, todos os simulados são realizados com base em evidências, o que confere ao curso caráter inteiramente realístico. Assim como ocorreu nos treinamentos anteriores, a participação dos colaboradores foi enérgica e proveitosa. A capacitação, de acordo com Regis, contribui para a atualização e aprimoramento das técnicas utilizadas no dia a dia, com autonomia, promovendo a segurança do usuário com qualidade. “O treinamento de forma constante leva à diminuição dos erros”, alerta.

O agente de transporte Renato Santos pensa o mesmo. Essa não foi a primeira vez que ele participou de uma capacitação em Suporte Básico de Vida. Santos explica que é preciso atualizar-se constantemente, devido à ocorrência de alterações frequentes nas diretrizes que tratam da ressuscitação cardiopulmonar (RCP).

Turma esteve atenta às explicações

O colaborador também elogiou a dinâmica do curso e a qualidade do material utilizado para a aula prática, enfatizando os ensinamentos sobre como lidar com o fator surpresa durante um atendimento: a chegada, por exemplo, de um familiar em desespero, que pode atrapalhar as manobras da pessoa que está dando o suporte. “Precisamos resguardar a cena, pedir para que a pessoa se acalme, evitando que ela atrapalhe as compressões ou mesmo se torne um novo paciente”, explicou Santos, após participar ativamente do treinamento.

Essa foi a 11ª edição do curso de Suporte Básico de Vida. Além dos instrutores internos do HS, a capacitação contou com a participação de monitores da Liga Acadêmica de Trauma e Emergências Médicas (Laeme) da Universidade Federal da Bahia.