Dados quantitativos e qualitativos da prestação de serviços do Hospital do Subúrbio (HS) foram apresentados a lideranças comunitárias do Subúrbio Ferroviário de Salvador, no dia 4 de outubro, no auditório da instituição. Os números representam o funcionamento do HS no último trimestre (junho a setembro de 2016), quando o hospital completou 6 anos em atividade.
O diretor técnico do HS, Jorge Motta, falou sobre a taxa de ocupação hospitalar – que está em cerca de 98% -, o tempo médio de 9 dias de permanência de pacientes internados e o crescente número de procedimentos cirúrgicos, chegando hoje a uma média de 32 cirurgias por dia. A reunião com líderes comunitários, que ocorre trimestralmente nas dependências do hospital, já é uma prática consolidada na instituição, que segue os valores de transparência da gestão e de participação social.
“O HS está dando o exemplo de como pode ser feita uma gestão participativa”, disse Jorge Motta. Nas reuniões promovidas pelo hospital, lideranças comunitárias e representantes municipais e estaduais da saúde têm a oportunidade de avaliar, conjuntamente, o funcionamento dos serviços e discutir as necessidades de melhoria.
A importância da articulação entre os serviços da rede pública de saúde, como Unidades de Pronto Atendimento, Unidades Básicas de Saúde e hospitais, foi ressaltada no encontro. Além de líderes comunitários, estavam presentes Moisés Teles, coordenador do Distrito Sanitário do Subúrbio Ferroviário, acompanhado por demais representantes do Distrito; Elaine Fernandes, gerente da UPA de Paripe; e Paulo Pimenta, diretor do Hospital Alayde Costa.
No encontro, Moisés Teles mencionou as ações praticadas no Distrito Sanitário do Subúrbio Ferroviário e esclareceu o perfil da população da região. Também ressaltou a queda do índice de mortalidade infantil no Distrito, após implantação da Rede Cegonha, e a “expressiva cobertura da assistência bucal”, por meio dos Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs). Representantes do bairro de Periperi, por sua vez, solicitaram a ampliação e requalificação da Rede de Atenção à Saúde, cobrando multicentros de saúde na região.