Três vezes por semana o Hospital do Subúrbio (HS), por meio da equipe de Serviço Social, disponibiliza um espaço de diálogo e escuta aos usuários que vão à unidade visitar “seus” pacientes. A sala de espera para os visitantes – um verdadeiro salão informativo – é a oportunidade que os visitantes têm para tirarem dúvidas e conhecerem as normas do hospital, como o número máximo de visitantes por pacientes, os horários fixos para visitas nas enfermarias ou Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e comportamentos adequados ao ambiente hospitalar.
Às segundas, quartas e sextas-feiras, assistentes sociais conversam com os visitantes sobre a importância de atentarem às proibições e condutas desejáveis contidas no manual de orientação ao acompanhante e visitante do HS. Com início às 14h30 e duração de 40 a 50 minutos, pouco antes do primeiro horário de entrada para as enfermarias (das 15h às 17h) e UTI (das 15h às 16h30), a sala de espera é o momento certo para orientar os usuários a lavar as mãos antes e depois da visita para evitar infecções hospitalares, a não levar alimentos ou flores, e não manipular aparelhos usados pelo paciente.
Circular pelo hospital com roupas sumárias, como shorts e saias curtas também não é permitido. A coordenadora do Serviço Social, Aline Grimaldi, complementa: “É importante que tragam somente notícias boas para ajudarem na recuperação do paciente e que preservem o ambiente hospitalar, tendo cuidado com um patrimônio que é da própria comunidade”.
Para a assistente social Márcia Barbedo, o salão informativo promove a interação entre a equipe do HS e os visitantes. “Criamos um vínculo com as famílias. No salão, nos aproximamos delas e trocamos informações”, afirma Márcia. Ela salienta que o salão é uma oportunidade para que os visitantes comuniquem situações que vivenciaram ou viram acontecer no hospital, o que contribui para o Serviço Social tomar conhecimento de eventos diversos.
Outro ponto positivo é a redução das demandas da equipe do setor. Geralmente, os visitantes procuram o Serviço Social para buscar orientações, saber se algo é permitido ou não. “Todas as solicitações que recebemos, transformamos em orientações para serem dadas na sala de espera”, diz Márcia Barbedo que tem o maior prazer em participar da atividade com os usuários. Ao término dos salões informativos, fica o respeito dos visitantes para com as profissionais e a própria unidade hospitalar. “A resposta deles vem no olhar, no carinho com a equipe. Estabelecemos uma cumplicidade”, assinala Márcia.